Historical tidbits of the Portuguese Community in California, and more! / Apanhados da história da comunidade portuguesa na Califórnia, e mais!
Sunday, July 25, 2010
Os 4 Coriscos / The 4 Coriscos
The 4 Coriscos - José do Couto Rodrigues, António S. Bettencourt, Emanuel Lopes, José Maurício Lomelino Alves at the opening ceremonies of the IV International Conference on the Holy Spirit, S.E.S. Corporations, Santa Clara, CA - June 23, 2010
Os 4 Coriscos - José do Couto Rodrigues, António S. Bettencourt, Emanuel Lopes, José Maurício Lomelino Alves nas cerimónias de abertura da IV Conferencia Internacional Sobre o Expírito Santo, S.E.S. Corporation, Santa Clara, Califórnia, 23 de Junho de 2010.
O MICAELENCE, POR ADMINICULO, REVELA DESDE A FALA AO TOM BOSSELADO DAS FEICOES UMA PREOCUPACAO DE INSULANISMO ESTREMA , TAO RIJA E CALADA QUE O ASSINALA EM
TODA A PARTE COMO ALGUEM QUE E ALGUEM
De ( O Açoreano e os Açores ) Vitorino Nemésio, Porto 1929
Emanuel e Fátima Lopes
7 Maravilhas de Portugal
As 7 Maravilhas de Portugal estão em voto. Convidos-vos a que acessem o link para visualizar e votar. Os embaixadores são a fadista Mariza e o atleta, Pedro Pauleta, votado o melhor jogador de sempre do Paris Saint Germain e um dos componentes da selecção portuguesa em 2006.
A seguir insiro um trabalho de Edmundo Macedo, Grande Amigo e Consul Honorário de Portugal em Los Angeles. Este trabalho foi escrito logo após o Mundial 2006, e bem representa o espírito de Pauleta que conjuntamente com Mariza, se podem incluir como duas mais Maravilhas de Portugal.
EM DEFESA DO PEDRO PAULETA, SEM PROCURAÇÃO
Por: Edmundo Macedo
Não tenho procuração do Pedro Pauleta, nunca falei nem nunca tomei o pequeno-almoço com ele e as únicas vezes que o vi foi sempre pela televisão. Não sei se ele é pessoa com quem se possa conversar ou se é do tipo sisudo, fechando-se em copas e preferindo dizer pouco ou até estar calado -- que por sinal é o que muito boa gente devia fazer de forma a evitar que entre mosca ou saia asneira.
Verdadeiramente o que sei sobre o Pauleta é que se trata de um futebolista português de eleição, que já anunciou -- e foi pena -- a sua retirada da selecção das cinco quinas ao serviço da qual se sagrou como o melhor marcador e que nos últimos anos tem representado uma equipa francesa de primeiríssimo plano e deixado pelos relvados mundiais uma imagem sob todos os aspectos -- e numa só palavra -- admirável!
Ainda por aquilo que julgo haver extraído dos écrans de televisão o Pauleta exibe uma figura escorreita, traços inequívocos de pessoa que traz os pés bem assentes no chão, além de um ar de alegria misturada com uma ponta de tristeza -- pois parece exuberante hoje, moderada amanhã --, que é nuance que não deve interpretar-se como um alto e baixo de alguém, mas tão sim como uma característica pessoal que confere ao Pedro uma nota de desejável equilíbrio perante um mundo em que nem tudo são rosas e que nos últimos tempos, quase diariamente, parece andar doido varrido.
O valioso internacional açoriano, esguio, seco de carnes, sem um grama de banha a mais, protótipo do puro avançado-goleador -- tão avançado-goleador que se fosse fadista seria Marceneiro, se fosse toureiro seria Manolete, se não soubesse o que fazer ao dinheiro seria Hilton, ou Onassis, ou Rockefeller, ou os três juntos --, representou-nos muito bem, repito, representou-nos muito bem no último Mundial na Alemanha, mas feita a "autópsia" às vísceras de algumas críticas na imprensa desportiva apurou-se que o Pedro não conseguiu esquivar-se a um intenso "bombardeio" assente no lusitaníssimo falar por falar e na nossa secular predilecção por tudo quanto seja a favor do contra, que é o mesmo que dizer o nosso desdém por tudo quanto seja contra o contra -- um factor sintomático de que há torpor e sono em certos quadrantes ligados à função informativa, que por tão letárgico como parece deve ter sido causado pela mosca tsé-tsé.
Na verdade, após o último Mundial certa imprensa "descascou" no Pauleta à grande e à francesa, elegendo-o como bombo da festa e caricaturizando-o como um zé-ninguém, condenando-o como o jogador que na Alemanha esteve em campo a ver passar os combóios e ridicularizando-o como o pobre diabo que ficou especado lá em baixo e nunca foi lá acima, fugindo da bola como se a bola queimasse, tivesse aguilhões ou mordesse.
Sentenciando-o como quem esteve em campo e não jogou!
Só não o "enforcando" por falta de corda e árvore!
Só não o "fuzilando" por falta de balas, lenço branco para os olhos e estaca!
Só não o "comendo vivo" por falta de dentes ou de dentadura postiça!
Só não o excomungando por falta de sacerdote!
É óbvio que nesse tipo de análises -- que não passam de exercícios ensaiados em preguiça e em desabono da massa cinzenta -- não se respeitou o honestíssimo trabalho do Pedro Pauleta ao serviço da selecção nacional e fez-se vista grossa ao facto da crítica ser fácil e a arte difícil.
Apesar de tudo a caravana atravessou e resistiu ao escaldante deserto, descansou no oásis e deliciou-se com as preciosas tâmaras.
E houve tempo para dessedentar Tuaregues e camelos …
E o Pauleta sobreviveu!
Na minha opinião foi o oportuníssimo Pedro Pauleta quem abriu o trinco do labiríntico caminho que compreensivelmente nos intranquilizava ao iniciar-se o Mundial, marcando o nosso primeiro golo contra Angola num abrir e fechar d'olhos. Um golo de levantar estádios e de acariciar corações lusitanos, não obstante a simplicidade do lance que ele tão bem soube concluir e que Luís Figo -- outro "grande senhor"! -- concebeu, colando o esférico às botas com argamassa, deixando três ou quatro adversários "cravados" à relva com cavilhas d'aço e oferecendo o esférico ao Pedro numa bandeja de platina enfeitada com rubis e esmeraldas.
Decorriam apenas quatro minutos desse jogo-chave, que em teoria sempre parecera aos "adivinhos" portugueses uma simples formalidade e que, contrariamente, acabaria por revelar ao mundo uma representação angolana muito apta, muito talentosa e amplamente digna de representar o seu país na Alemanha.
Um golo decisivo apontado em jogo crucial e que colocou a selecção lusitana na senda da glória.
Que voltou a fugir-nos por um triz!
A utilidade de Pauleta, autor de um só golo -- que é factor irrelevante numa apreciação desapaixonada ao seu contributo global uma vez que entre os portugueses, em jogo corrido, apenas Maniche marcou mais um golo do que ele --, é incontroversa e deverá aferir-se tendo em conta que a sua posição, ou a estratégia da sua colocação em campo, sempre em cunha no reduto adversário, metido na zona do grande risco como ameaçador "punhal" apontado ao flanco das defesas "inimigas" (terá sido por escolha própria ou por exigência de Scolari?), não permitiu que estas participassem em manobras ofensivas -- dada a pesada incumbência de terem de vigiá-lo como sentinelas em tempo de conflito -- pelo que as manietou, isolou, dissecou, partiu pela "coluna vertebral", impediu de participar com o meio-campo e o ataque.
Dizer que Pauleta não rendeu -- que é o que mais se tem lido e ouvido por aí -- é o mesmo que dizer que o colibri não gosta de mel, o papa-figos não debica nos figos, o pica-pau não declarou guerra total e eterna ao pau.
A seguir insiro um trabalho de Edmundo Macedo, Grande Amigo e Consul Honorário de Portugal em Los Angeles. Este trabalho foi escrito logo após o Mundial 2006, e bem representa o espírito de Pauleta que conjuntamente com Mariza, se podem incluir como duas mais Maravilhas de Portugal.
EM DEFESA DO PEDRO PAULETA, SEM PROCURAÇÃO
Por: Edmundo Macedo
Não tenho procuração do Pedro Pauleta, nunca falei nem nunca tomei o pequeno-almoço com ele e as únicas vezes que o vi foi sempre pela televisão. Não sei se ele é pessoa com quem se possa conversar ou se é do tipo sisudo, fechando-se em copas e preferindo dizer pouco ou até estar calado -- que por sinal é o que muito boa gente devia fazer de forma a evitar que entre mosca ou saia asneira.
Verdadeiramente o que sei sobre o Pauleta é que se trata de um futebolista português de eleição, que já anunciou -- e foi pena -- a sua retirada da selecção das cinco quinas ao serviço da qual se sagrou como o melhor marcador e que nos últimos anos tem representado uma equipa francesa de primeiríssimo plano e deixado pelos relvados mundiais uma imagem sob todos os aspectos -- e numa só palavra -- admirável!
Ainda por aquilo que julgo haver extraído dos écrans de televisão o Pauleta exibe uma figura escorreita, traços inequívocos de pessoa que traz os pés bem assentes no chão, além de um ar de alegria misturada com uma ponta de tristeza -- pois parece exuberante hoje, moderada amanhã --, que é nuance que não deve interpretar-se como um alto e baixo de alguém, mas tão sim como uma característica pessoal que confere ao Pedro uma nota de desejável equilíbrio perante um mundo em que nem tudo são rosas e que nos últimos tempos, quase diariamente, parece andar doido varrido.
O valioso internacional açoriano, esguio, seco de carnes, sem um grama de banha a mais, protótipo do puro avançado-goleador -- tão avançado-goleador que se fosse fadista seria Marceneiro, se fosse toureiro seria Manolete, se não soubesse o que fazer ao dinheiro seria Hilton, ou Onassis, ou Rockefeller, ou os três juntos --, representou-nos muito bem, repito, representou-nos muito bem no último Mundial na Alemanha, mas feita a "autópsia" às vísceras de algumas críticas na imprensa desportiva apurou-se que o Pedro não conseguiu esquivar-se a um intenso "bombardeio" assente no lusitaníssimo falar por falar e na nossa secular predilecção por tudo quanto seja a favor do contra, que é o mesmo que dizer o nosso desdém por tudo quanto seja contra o contra -- um factor sintomático de que há torpor e sono em certos quadrantes ligados à função informativa, que por tão letárgico como parece deve ter sido causado pela mosca tsé-tsé.
Na verdade, após o último Mundial certa imprensa "descascou" no Pauleta à grande e à francesa, elegendo-o como bombo da festa e caricaturizando-o como um zé-ninguém, condenando-o como o jogador que na Alemanha esteve em campo a ver passar os combóios e ridicularizando-o como o pobre diabo que ficou especado lá em baixo e nunca foi lá acima, fugindo da bola como se a bola queimasse, tivesse aguilhões ou mordesse.
Sentenciando-o como quem esteve em campo e não jogou!
Só não o "enforcando" por falta de corda e árvore!
Só não o "fuzilando" por falta de balas, lenço branco para os olhos e estaca!
Só não o "comendo vivo" por falta de dentes ou de dentadura postiça!
Só não o excomungando por falta de sacerdote!
É óbvio que nesse tipo de análises -- que não passam de exercícios ensaiados em preguiça e em desabono da massa cinzenta -- não se respeitou o honestíssimo trabalho do Pedro Pauleta ao serviço da selecção nacional e fez-se vista grossa ao facto da crítica ser fácil e a arte difícil.
Apesar de tudo a caravana atravessou e resistiu ao escaldante deserto, descansou no oásis e deliciou-se com as preciosas tâmaras.
E houve tempo para dessedentar Tuaregues e camelos …
E o Pauleta sobreviveu!
Na minha opinião foi o oportuníssimo Pedro Pauleta quem abriu o trinco do labiríntico caminho que compreensivelmente nos intranquilizava ao iniciar-se o Mundial, marcando o nosso primeiro golo contra Angola num abrir e fechar d'olhos. Um golo de levantar estádios e de acariciar corações lusitanos, não obstante a simplicidade do lance que ele tão bem soube concluir e que Luís Figo -- outro "grande senhor"! -- concebeu, colando o esférico às botas com argamassa, deixando três ou quatro adversários "cravados" à relva com cavilhas d'aço e oferecendo o esférico ao Pedro numa bandeja de platina enfeitada com rubis e esmeraldas.
Decorriam apenas quatro minutos desse jogo-chave, que em teoria sempre parecera aos "adivinhos" portugueses uma simples formalidade e que, contrariamente, acabaria por revelar ao mundo uma representação angolana muito apta, muito talentosa e amplamente digna de representar o seu país na Alemanha.
Um golo decisivo apontado em jogo crucial e que colocou a selecção lusitana na senda da glória.
Que voltou a fugir-nos por um triz!
A utilidade de Pauleta, autor de um só golo -- que é factor irrelevante numa apreciação desapaixonada ao seu contributo global uma vez que entre os portugueses, em jogo corrido, apenas Maniche marcou mais um golo do que ele --, é incontroversa e deverá aferir-se tendo em conta que a sua posição, ou a estratégia da sua colocação em campo, sempre em cunha no reduto adversário, metido na zona do grande risco como ameaçador "punhal" apontado ao flanco das defesas "inimigas" (terá sido por escolha própria ou por exigência de Scolari?), não permitiu que estas participassem em manobras ofensivas -- dada a pesada incumbência de terem de vigiá-lo como sentinelas em tempo de conflito -- pelo que as manietou, isolou, dissecou, partiu pela "coluna vertebral", impediu de participar com o meio-campo e o ataque.
Dizer que Pauleta não rendeu -- que é o que mais se tem lido e ouvido por aí -- é o mesmo que dizer que o colibri não gosta de mel, o papa-figos não debica nos figos, o pica-pau não declarou guerra total e eterna ao pau.
Wednesday, July 14, 2010
Five Wounds Portuguese National Church -Igreja Nacional Portuguesa das Cinco Chagas
The Five Wounds Portuguese National Church is the heart and soul of the Portuguese Community in Santa Clara Valley. The Five Wounds Parish was dedicated by Father Henrique Ribeiro on November 8, 1914. The hard work and dedication of many Portuguese families made this beautiful edifice possible. The story of the construction of Five Wounds is a testament to the spirit of the Portuguese people. After the local Panama-Pacific Exposition closed in San Francisco at the end of 1915, a group of community leaders asked to use the timbers and wood from the Portuguese Pavilion to help build the Five Wounds Church. With wagons and fanfare they brought back from San Francisco down the El Camino Real the building materials for Five Wounds Church. They were met and celebrated in the many Portuguese communities along the way. The cornerstone of the church was laid October 1, 1916, and the completed building was consecrated on July 13, 1919. From that wonderful beginning grew the strong support for the Five Wounds Portuguese National Church.
The building is of Manueline style and has been a source of identity and pride for the over eight hundred thousand Portuguese-speaking people who live in California. Five Wounds has been declared by the City of San Jose a historical landmark of general interest to the entire community.
Since the founding of Five Wounds Church, many fine clergymen have served the Portuguese community. Five Wounds Church offers a variety of charitable, religious, and socio-cultural services as well as operating the Five Wounds School. The church is open daily from 9:00 A.M. until 11:00 A.M. and all day Saturdays and Sundays. All are welcome.
Information courtesy of the Portuguese Chamber of Commerce of California
Additional historical information will be available on the upcoming publication, “Power of the Spirit” Edited by Portuguese Heritage Publications of California.
This collection of photographs, was taken during the recently held IV International Conference on the Holy Spirit, held June 24-27, in San Jose.
A Igreja Nacional Portuguesa das Cinco Chagas é o coração e a alma da comunidade portuguesa no Vale de Santa Clara. A paróquia das Cinco Chagas foi dedicada por Padre Henrique Ribeiro no dia 8 de Novembro de 1914. O trabalho duro e a dedicação de muitas famílias portuguesas fizeram este bonito edifício possível. A história da construcção das Cinco Chagas é uma testemunha do espírito do povo português. Após a local Exposição Panamá-Pacífico fechou-se em São Francisco no fim de 1915, um grupo de portuguêses pediram para usar as madeiras do Pavilhão Português para ajudar a construir a Igreja das Cinco Chagas. Com vagões e celebração caminharam de São Francisco trazendo os materiais do edifício para o sítio da nova igreja. Foram encontrados e comemorados em muitas comunidades portuguesas ao longo da viagem. A primeira pedra da igreja foi colocada no dia 1 de Outubro de 1916, e o edifício foi consagrado no dia 13 de Julho de 1919. Daquele dia em diante cresceu o apoio da paróquia da Igreja Nacional Portuguesa das Cinco Chagas.
O edifício é do estilo Manuelino e foi uma fonte de identidade e o orgulho para os oitocentos mil portuguêses que vivem na Califórnia. As Cinco Chagas foi declarada, pela cidade de São José, um sítio histórico de interesse geral à comunidade.
Desde a fundação das Cinco Chagas, diversos clérigos serviram à comunidade portuguesa. A Igreja das Cinco Chagas oferece uma variedade de serviços de caridade, religiosos, e sócio-culturais e tambem mantem a escola das Cinco Chagas. A igreja é aberta durante a semana das 9:00 até as 11:00, e todo o dia nos Sábados e Domingos. Todos são bem-vindos.
Informação cortesia da Câmara de Comércio Portuguesa da Califórnia
Informação histórica adicional estará patente no próximo trabalho que será editado pela Portuguese Heritage Publications of California, entitulado “Power of the Spirit”
Esta colectânea de fotografias, foi tirada durante a recente IV Conferencia Internacional Sobre o Espírito Santo, realizado em San José, California entre 24 e 27 de Junho passado.
The building is of Manueline style and has been a source of identity and pride for the over eight hundred thousand Portuguese-speaking people who live in California. Five Wounds has been declared by the City of San Jose a historical landmark of general interest to the entire community.
Since the founding of Five Wounds Church, many fine clergymen have served the Portuguese community. Five Wounds Church offers a variety of charitable, religious, and socio-cultural services as well as operating the Five Wounds School. The church is open daily from 9:00 A.M. until 11:00 A.M. and all day Saturdays and Sundays. All are welcome.
Information courtesy of the Portuguese Chamber of Commerce of California
Additional historical information will be available on the upcoming publication, “Power of the Spirit” Edited by Portuguese Heritage Publications of California.
This collection of photographs, was taken during the recently held IV International Conference on the Holy Spirit, held June 24-27, in San Jose.
A Igreja Nacional Portuguesa das Cinco Chagas é o coração e a alma da comunidade portuguesa no Vale de Santa Clara. A paróquia das Cinco Chagas foi dedicada por Padre Henrique Ribeiro no dia 8 de Novembro de 1914. O trabalho duro e a dedicação de muitas famílias portuguesas fizeram este bonito edifício possível. A história da construcção das Cinco Chagas é uma testemunha do espírito do povo português. Após a local Exposição Panamá-Pacífico fechou-se em São Francisco no fim de 1915, um grupo de portuguêses pediram para usar as madeiras do Pavilhão Português para ajudar a construir a Igreja das Cinco Chagas. Com vagões e celebração caminharam de São Francisco trazendo os materiais do edifício para o sítio da nova igreja. Foram encontrados e comemorados em muitas comunidades portuguesas ao longo da viagem. A primeira pedra da igreja foi colocada no dia 1 de Outubro de 1916, e o edifício foi consagrado no dia 13 de Julho de 1919. Daquele dia em diante cresceu o apoio da paróquia da Igreja Nacional Portuguesa das Cinco Chagas.
O edifício é do estilo Manuelino e foi uma fonte de identidade e o orgulho para os oitocentos mil portuguêses que vivem na Califórnia. As Cinco Chagas foi declarada, pela cidade de São José, um sítio histórico de interesse geral à comunidade.
Desde a fundação das Cinco Chagas, diversos clérigos serviram à comunidade portuguesa. A Igreja das Cinco Chagas oferece uma variedade de serviços de caridade, religiosos, e sócio-culturais e tambem mantem a escola das Cinco Chagas. A igreja é aberta durante a semana das 9:00 até as 11:00, e todo o dia nos Sábados e Domingos. Todos são bem-vindos.
Informação cortesia da Câmara de Comércio Portuguesa da Califórnia
Informação histórica adicional estará patente no próximo trabalho que será editado pela Portuguese Heritage Publications of California, entitulado “Power of the Spirit”
Esta colectânea de fotografias, foi tirada durante a recente IV Conferencia Internacional Sobre o Espírito Santo, realizado em San José, California entre 24 e 27 de Junho passado.