A última vez que visitei as Lombadas, foi em 1993. É uma viagem com uma paisagem linda, que não se deve perder. É uma das pérolas do Concelho da Ribeira Grande. Obrigado a Ricardo Silva, Presidente da Cámara pelo envio deste link.
6 de Outubro de 2011
Quando a ideia de água engarrafada para consumo corrente era ainda inimaginável, havia duas marcas de água mineral em S. Miguel que faziam jus à sua fama de grande hidrópole mundial: a“Serra do Trigo” e a “Lombadas”. Cada uma com as suas características bem distintas, do seu sabor até à forma como eram comercializadas, faziam as delícias dos que podiam passar algum tempo nos bares dos meios urbanos. Naturalmente gaseificadas, chegaram a ser comparadas com algumas das marcas nacionais e não eram poucos os que as consideravam de elevadíssima qualidade.
1905 1900
As águas minerais denominadas “Lombadas”, foram exploradas inicialmente pela firma "Meyrelles & Cª.” de Lisboa, em escritura inicial de exploração de 21 de Maio de 1891, eram colhidas e engarrafadas no próprio local da nascente, nas “Lombadas” na Ilha de S. Miguel do arquipélago dos Açores, no estado "virgem" que botavam sem introdução artificial da dióxido de carbono. O alvará foi concedido provisoriamente a José Maria Raposo do Amaral, em 20 de Abril de 1896. Um novo alvará, de 28 de Agosto de 1940, estabeleceu a concessão em nome de Maria da Luz Raposo do Amaral de Aguiar, Nicolau Raposo do Amaral, José Jacinto de Bettencourt, Luiza Álvares Cabral, Tereza Pereira da Costa, Maria das Mercês Poças Falcão, Maria de Andrade Gil e Maria Clotilde Raposo do Amaral de Viveiros. (fonte: Blogue da Rua Nove)
"As Lombadas" é nome de uma serrania, toda em socalcos vulcânicos, e de cujo topo - quinhentos metros de altitude - se descortina um espectacular panorama.
Em 1906 nesse local pitoresco a mais de 5 quilómetros de distância da vila da Ribeira Grande, noite e dia jorravam dezoito mil litros por hora de água das Lombadas. Durante séculos essas águas correram em liberdade, e perderem-se nas ravinas, até que num dia foram descobertas as suas propriedades nos terrenos do então par do reino Raposo do Amaral, e desde logo efectuadas as primeiras experiências.
Em 1908 a água das Lombadas já era explorada pela “Empreza da Água das Lombadas”, que entretanto promove um concurso para promover um poster publicitário. Os três primeiros lugares foram conquistados pelos seguintes trabalhos:
1º lugar: Constantino Fernandes 2º Lugar: Julio Teixeira Bastos 3º Lugar: Maria Kebe Gonçalves
Primitivas instalações da “Lombadas”
Estas águas carbonatadas gasosas, foram utilizadas essencialmente como águas de mesa. A captação registada em 1938 foi de 40.324,11 litros, no ano seguinte de 48.443,8 litros e em 1940 de 52.369,51 litros.
Instalações já ampliadas
Engarrafamento da água “Lombadas”
«Quantas canceiras desde que a água é colhida até á partida para Lisboa a bordo dos vapores da Insulana! Do alto das Lombadas, sítio ermo e afastado das povoações vem as grades de garrafas a dorso por um caminho de cabras talhado n'um labyrintho de rochas e precipícios, n'um percurso de cinco quilometros, até á Ribeira, e de ahi descem em vehiculos pesados para Ponta Delgada, de onde seguem para o deposito da nossa Avenida da Liberdade (...)».
Transporte da água para a Ribeira Grande
Depósito e loja em Ponta Delgada
Depósito e loja, na Avenida da Liberdade, em Lisboa
Reclamo luminoso no Rossio, em Lisboa nos anos 50 do séc. XX
No início dos anos 90 do século XX, a concessão da sua exploração foi ganha pelo magnata das águas de consumo, Sousa Cintra, mas nunca foi investido sequer um cêntimo (então ainda eram os escudos) de investimento. A sua unidade de produção foi-se degradando rapidamente até que apenas sobraram as paredes e algumas garrafas espalhadas ao acaso. A água regional mais valiosa passa ainda hoje por um edifício que se encontra em ruínas.
Anúncio de 1904
fotos in: Hemeroteca Digital, Arquivo Municipal de Lisboa, Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian
A última concessão conhecida vigorou de 1996 a 2007. A fonte tinha, na altura, um caudal de 60 a 80 metros cúbicos por hora o que permitia encher até 2.500 garrafas, sendo que esta água começou a ser explorada no final do século XIX e chegou a ser exportada para Lisboa, Brasil e África. A última tentativa de aproveitar a água das Lombadas foi da Fábrica Melo Abreu e da UNICER, mas a parceria não foi para a frente e o projecto conjunto da nova fábrica ficou na gaveta, o que inviabilizou a construção da nova unidade industrial para engarrafamento de uma água que já foi considerada das melhores águas de mesa do país.
O que resta das instalações da água das Lombadas
Desde 1998 que não é feito o engarrafamento da água das Lombadas, pois uma derrocada deixou a nascente inoperacional para a indústria, e a empresa Meyrelles, associada à Vidago do empresário Sousa Cintra, abandonou o projecto. Doze anos depois a água mineral gasosa das Lombadas poderá voltar, em breve, às prateleiras para ser comercializada.
Em 5 de Abril de 2011 foram apenas açorianos os interessados no negócio da exploração da água das Lombadas. Nesta data na secretaria da Economia, em Ponta Delgada, a ‘Melo Abreu S.A’. e a‘Momento Célebres’, do grupo Walter Oliveira da Ponte foram os dois únicos candidatos que entregaram as suas propostas. Embora esteja fora de questão voltar a fazer uma fábrica na zona da nascente, a Secretaria do Ambiente quer saber de que forma o novo concessionário pretende canalizar a “Água das Lombadas” desde a sua captação, para então complementar essa intervenção com a reabilitação do espaço da antiga Fábrica das Lombadas.
1905 1900
As águas minerais denominadas “Lombadas”, foram exploradas inicialmente pela firma "Meyrelles & Cª.” de Lisboa, em escritura inicial de exploração de 21 de Maio de 1891, eram colhidas e engarrafadas no próprio local da nascente, nas “Lombadas” na Ilha de S. Miguel do arquipélago dos Açores, no estado "virgem" que botavam sem introdução artificial da dióxido de carbono. O alvará foi concedido provisoriamente a José Maria Raposo do Amaral, em 20 de Abril de 1896. Um novo alvará, de 28 de Agosto de 1940, estabeleceu a concessão em nome de Maria da Luz Raposo do Amaral de Aguiar, Nicolau Raposo do Amaral, José Jacinto de Bettencourt, Luiza Álvares Cabral, Tereza Pereira da Costa, Maria das Mercês Poças Falcão, Maria de Andrade Gil e Maria Clotilde Raposo do Amaral de Viveiros. (fonte: Blogue da Rua Nove)
"As Lombadas" é nome de uma serrania, toda em socalcos vulcânicos, e de cujo topo - quinhentos metros de altitude - se descortina um espectacular panorama.
Em 1906 nesse local pitoresco a mais de 5 quilómetros de distância da vila da Ribeira Grande, noite e dia jorravam dezoito mil litros por hora de água das Lombadas. Durante séculos essas águas correram em liberdade, e perderem-se nas ravinas, até que num dia foram descobertas as suas propriedades nos terrenos do então par do reino Raposo do Amaral, e desde logo efectuadas as primeiras experiências.
Em 1908 a água das Lombadas já era explorada pela “Empreza da Água das Lombadas”, que entretanto promove um concurso para promover um poster publicitário. Os três primeiros lugares foram conquistados pelos seguintes trabalhos:
1º lugar: Constantino Fernandes 2º Lugar: Julio Teixeira Bastos 3º Lugar: Maria Kebe Gonçalves
Primitivas instalações da “Lombadas”
Estas águas carbonatadas gasosas, foram utilizadas essencialmente como águas de mesa. A captação registada em 1938 foi de 40.324,11 litros, no ano seguinte de 48.443,8 litros e em 1940 de 52.369,51 litros.
Instalações já ampliadas
Engarrafamento da água “Lombadas”
«Quantas canceiras desde que a água é colhida até á partida para Lisboa a bordo dos vapores da Insulana! Do alto das Lombadas, sítio ermo e afastado das povoações vem as grades de garrafas a dorso por um caminho de cabras talhado n'um labyrintho de rochas e precipícios, n'um percurso de cinco quilometros, até á Ribeira, e de ahi descem em vehiculos pesados para Ponta Delgada, de onde seguem para o deposito da nossa Avenida da Liberdade (...)».
Transporte da água para a Ribeira Grande
Depósito e loja em Ponta Delgada
Depósito e loja, na Avenida da Liberdade, em Lisboa
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No início dos anos 90 do século XX, a concessão da sua exploração foi ganha pelo magnata das águas de consumo, Sousa Cintra, mas nunca foi investido sequer um cêntimo (então ainda eram os escudos) de investimento. A sua unidade de produção foi-se degradando rapidamente até que apenas sobraram as paredes e algumas garrafas espalhadas ao acaso. A água regional mais valiosa passa ainda hoje por um edifício que se encontra em ruínas.
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A última concessão conhecida vigorou de 1996 a 2007. A fonte tinha, na altura, um caudal de 60 a 80 metros cúbicos por hora o que permitia encher até 2.500 garrafas, sendo que esta água começou a ser explorada no final do século XIX e chegou a ser exportada para Lisboa, Brasil e África. A última tentativa de aproveitar a água das Lombadas foi da Fábrica Melo Abreu e da UNICER, mas a parceria não foi para a frente e o projecto conjunto da nova fábrica ficou na gaveta, o que inviabilizou a construção da nova unidade industrial para engarrafamento de uma água que já foi considerada das melhores águas de mesa do país.
O que resta das instalações da água das Lombadas
Desde 1998 que não é feito o engarrafamento da água das Lombadas, pois uma derrocada deixou a nascente inoperacional para a indústria, e a empresa Meyrelles, associada à Vidago do empresário Sousa Cintra, abandonou o projecto. Doze anos depois a água mineral gasosa das Lombadas poderá voltar, em breve, às prateleiras para ser comercializada.
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Visit the Azores, Where Nature Lives - Visite os Açores, Onde a Natureza Vive! ©JMLA
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