Todos os cartazes de promoção turística dos Açores mostram o típico verde da paisagem insular, mas na costa norte da ilha de São Miguel, a cor não é sinónimo de pasto, mas ganha a riqueza das plantas de chá que se estendem desde o mar. É aqui que encontramos as únicas plantações de chá para fins industriais da Europa. Mas se este facto é cada vez mais conhecido, não deixa de ser curioso que as marcas de chá açoriano continuem a ser praticamente desconhecidas fora do arquipélago. Sobretudo a Porto Formoso.
Em 1920, Amâncio Machado Faria e Maia retirou à Gorreana o título de única marca de chá “europeu” ao começar a sua própria plantação de Camellia Sinensis na costa norte da ilha de São Miguel, nos Açores. A fábrica de Porto Formoso funcionou até aos anos de 1980, altura em que sucumbiu às dificuldades económicas e acabou por fechar portas, tendo reaberto em 1998.
Ainda que a sua própria história seja pontuada por altos e baixos, a marca esforça-se por manter viva a tradição secular do chá açoriano. Todas as Primaveras, no primeiro sábado de Maio, a Porto Formoso recria a apanha do chá com trajes de época, num ritual que é um festim para os turistas que visitam em força as instalações e provam o chá que lá é produzido a par de alguns biscoitos e bolos locais num salão tipicamente micaelense.
A Porto Formoso produz apenas chá preto nas variantes Orange Pekoe, Pekoe e Broken Leaf, conforme se trate do botão terminal e primeira folha, da segunda folha ou da terceira folha e partículas das restantes, respectivamente. A partir da primeira folha vai-se perdendo aroma e riqueza, fazendo da variante Orange Pekoe (na imagem) a mais apreciada pelos amantes de chá.
A embalagem de papel contém as folhas soltas e ainda por render às saquetas de chá que, sendo práticas e adequadas à vida moderna, prejudicam o resultado final. Argumentam os puristas que o sabor sai melhorado com as folhas grandes e soltas enquanto o conteúdo das saquetas - composto por folhas mais pequenas, algumas das quais partidas - é de qualidade inferior.
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Apanha realizada na fabrica de Chá Porto Formoso,com mais de 100 figurantes todos vestido a carater,crianças,senhoras,brinquedos,cantigas.Ilha de Sao Miguel,Açores.
Re-enactment of the picking the tea for processing in one of the two still operating plants in the island of São Miguel, Azores, the only place where tea is still grown and processed in Europe.
The dress is as it was from the mid 1800's to the mid 1900's and the songs typical of those sung at the time of tea picking.
For a detailed slideshow on the picking of leaves for tea at the Chá do Porto Formoso plantation, please follow the link below for the photos taken by Toni Rego.
Please double click on link to view.
Para melhor apreciar a apanha do chá na plantação do Chá do Porto Formoso, sigam o link da apresentação de diapositivos da autoria de Toni Rego.
https://picasaweb.google.com/106977532675518899543/ApanhaDoChPortoFormoso?authuser=0&feat=directlink
May 3, 2008 Porto Formoso, Açores Recriação da apanha do chá. Fábrica do Porto Formoso, ilha de S. Miguel Açores. Esta recriação, iniciada em 2000, é da responsabilidade da actual gerência da fábrica. Dado o sucesso, tem-se vindo a repetir todos os anos no 1º. fim-de-semana de Maio, excepto se coincidir com as Festas do Sr. Stº. Cristo, passando para o fim-de-semana seguinte. Todos os participantes são voluntários e procuram estudar todos os hábitos, costumes e tiques tipicos desta faina secular no Porto Formoso. Esta recriação é levada muito a sério sendo feitos alguns serões de ensaios e de preparação. Um evento a não perder. |
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