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Saturday, January 28, 2012

Sao Miguel – the Azores – EX1R by Pixelking


May 2010, I spent 11 days on the island of Sao Miguel in the Azores. It was supposed to have been 15 days but the volcanic ash from Iceland shot down the airport in Ponta Delgada (Sao Miguel). So, the first four days of my vacation were spent waiting / hoping for change, in Lisbon. I love planning vacations and this vacation had been ‘underway’ for over a year. I use Google maps / Google Earth to ‘scout’ locations see: www.pixelviking.com so 75% of everything you see in this video is from locations that I found via the Panoramio images in Google Earth. The rest are chosen ‘on location’. I chose to stay at Furnas Lake Villas www.furnaslakevillas.pt after seeing their website. Who wouldn’t enjoy that? Well, I did anyway… Had I had the extra money, I would have rented a bigger car than the small Nissan Micra, which turned out to be too small for the gravel roads, especially since the winter had been very wet and the roads were in bad condition. I could of course just have stayed on the ‘real’ roads but what’s the fun in that — I hope these 9 minutes and 28 seconds don’t feel too long. I did my best to push the camcorder to its limits and the work in post also went beyond what I’ve ever done before. I hope that you at least get a good idea about what there is to see in this ‘almost’ paradise…

Wednesday, January 25, 2012

Carregadores Açoreanos - Sua História

Em 1957, imigrei para os Estados Unidos no navio Monte Brasil, da então companhia Carregadores Açoreanos, onde o meu avô José Inácio Alves foi escrivão por largos anos.
Os tempos trouxeram o desaparecimento desta conceituada empresa, da qual muito se podia aprender nestes dias em que se fala tanto da falta de transportes marítimos de, para e no arquipélago.
Batendo todas as adversidades das crises internacionais, muito teriam que ensinar, esses homens de São Miguel, que com o seu denodo souberam vingar e servir não só os Açores, como o país!


Carregadores Açoreanos

A Sociedade Corretora Limitada, constituída a 22 de Agosto de 1913, promoveu a fundação da sociedade anónima de responsabilidade limitada de comércio marítimo, Companhia de Navegação, designada “Carregadores Açoreanos”, em 15 de Março de 1920, com vista a assegurar o transporte do ananás micaelense para os mercados do Norte da Europa, nomeadamente para os portos de Londres, Hamburgo, Antuérpia e Le Havre. Reza o artigo 3º do pacto social que «o seu objecto é o exercício do comércio marítimo por embarcações a vapor ou de outro sistema e, para esse fim poderá praticar todos os actos ou operações comerciais e financeiras que forem necessárias».
Com um capital social de 2 150 contos insulares, dividido em acções de 100$00 cada, contam-se como sócios fundadores, os subscritores constantes na figura.
Em 1923, o seu capital social foi aumentado para 5 000 000$00.
Cristiano Frazão Pacheco, director delegado da Sociedade Corretora Limitada, impulsionador da empresa, assumiu a primeira administração de Carregadores Açoreanos, narrando, com algumas mágoas, os primeiros tempos da empresa, no seu livro Os Tratos do Linho. Francisco Luís Tavares e, mais tarde, José Honorato Gago da Câmara de Medeiros, visconde do Botelho, sucederam nos destinos da empresa até à sua integração na Empresa Insulana de Navegação.
Após goradas as expectativas em torno da aquisição, em 1920 e em 1921, de dois barcos votados à pesca de alto mar, a empresa, nos finais de 1921, adquiriu o cargueiro Villa Franca, por £ 10 000 esterlinas, para serviço de passageiros e carga, nas rotas de Londres e de Hamburgo. No ano seguinte, adquiriu o Gonçalo Velho (por £ 6000 esterlinas) e, em 1923, o Santa Maria (ex-Koutoubia, por £ 6 000 esterlinas). O naufrágio do Santa Maria, nesse mesmo ano, bem como a venda do dispendioso Gonçalo Velho obrigou os Carregadores Açoreanos a reestruturarem a sua frota e a adquirirem os navios Lagoa (ex-Viana) e o Vila Franca (II) (ex-Espozende), em hasta pública, em Lisboa, por £ 37 380 esterlinas e, em 1925, o Fayal, por £ 4 255. No entanto, era imperioso constituir uma verdadeira frota que assegurasse a regularidade da carreira para Londres e para os portos do Norte da Europa e, por isso, em 1928, foram adquiridos, em Londres, os navios Angra e Gonçalo Velho (II) e, em 1929, o navio Pêro de Alenquer (ex-Coimbra).
Durante os anos trinta, assistiu-se à expansão da empresa, que adquiriu, em 1931, o vapor misto San Miguel, encomendado na Inglaterra, por £ 52 230 esterlinas, e o vapor Corte Real (ex-Peursen), por 950 000 florins e que inaugurou as viagens para os Estados Unidos da América. Com o início da Segunda Guerra, a costa leste americana tornou-se o destino privilegiado da companhia, após o progressivo encerramento dos portos da Europa do Norte. A empresa, em 1943, para responder ao aumento da procura de fretes para aquele destino, adquiriu o navio Sete Cidades (ex-Luise Bornhofen), por 12 500 000$00.
A dimensão dos lucros obtidos nesta rota explica a construção do imponente edifício do Teatro Micaelense, em Ponta Delgada, como forma de aplicação social dos lucros, visto a legislação em vigor impedir a sua aplicação em sectores produtivos diferentes dos da navegação.
Aproveitando o despacho n.º 100 de 10 de Agosto de 1945, que visava a modernização da marinha mercante portuguesa, os Carregadores Açoreanos mandaram construir, na Holanda, em 1948, os navios Ribeira Grande e Monte Brasil; na Inglaterra, em 1949, o Horta e o Vila do Porto; na Suécia, em 1958, o Açores e, em Portugal, em 1960, o Ponta Garça, tendo adquirido, entretanto, em Espanha, em 1951, os navios Lagoa (II) e Sete Cidades (II).
O fim da guerra, o redimensionamento das rotas no Atlântico e o aumento da concorrência internacional afectaram, irremediavelmente, os Carregadores Açoreanos.
Para lutar contra as crescentes dificuldades económicas, em 1970, a empresa Carregadores Açoreanos associou-se à Empresa Insulana de Navegação com vista à racionalização das suas frotas, quer na rota entre os portos do continente e das ilhas, quer na rota do Atlântico Norte com os portos norte americanos. Em 1971, o activo da empresa foi incorporado na Empresa de Tráfego e Estiva, S A, assistindo-se, formalmente, à fusão de Carregadores Açoreanos com a Empresa Insulana de Navegação, a 9 de Dezembro de 1972, sob a nova designação de Empresa Insulana de Navegação, SARL.
O sonho de Cristiano Frazão Pacheco, impulsionador dos Carregadores Açorianos, e de uma elite económica micaelense chegava ao fim. Os Carregadores Açoreanos tinham vingado nos conturbados anos de Entre-Guerras e tinham prosperado durante a Segunda Guerra, mas a paz e a expansão económica durante “os gloriosos 30”, na Europa e na América do Norte, tinham deixado de justificar a sua existência.

O arquivo de Carregadores Açoreanos encontra-se depositado na Biblioteca Pública e Arquivo de Ponta Delgada. Fátima Sequeira Dias (2001)

Bibl. Moraes, A. A. (1998-99), Carregadores Açoreanos e a sua frota. Sep. de Atlântida. Angra do Heroísmo, XLIV: 13-67. Pacheco, C. F. (1970), Os Tratos do Linho. Ponta Delgada, Artes Gráficas.

Sócios fundadores da companhia de navegação Carregadores Açoreanos
subscritor
número de acções

Sociedade Corretora Limitada
7368 (34% do capital)
Banco Micaelense
3005 (14%)
Bensaúde & Companhia
2592 (12%)
Casa Bancária Raposo do Amaral Severim & Comandita
2000
Caixa de Crédito Micaelense Limitada
1081
João de Melo Abreu
1034
Companhia Comercial Açoreana limitada
870
Gil Gago da Câmara
732
Cogumbreiro & Companhia
407
José Augusto Correia e Silva
380
Santos & Botelho
339
José Tavares Carreiro
291
Francisco Carvalhal
300
António Alfredo Teixeira Sucessores
264
Luís Maria de Aguiar
143
Diniz Augusto Teixeira
129
George William Hayes
100
João Tavares Neto
100
José Bensaúde
50
Francisco Luís Tavares
30
Laurénio Tavares
30
Albano Pereira da Ponte
25
Cristiano Frazão Pacheco
25
Francisco Bettencourt de Medeiros e Câmara
25
Gustavo Adolfo de Medeiros
25
Manuel Tavares de Sousa
25
Martim Machado de Faria e Maia
25
Albano Azevedo Oliveira
25
José Bruno Tavares Carreiro
20
Luís Benevides
20
Luiz Soares de Souza Sucessores
20
Luís Bettencourt de Medeiros e Câmara
10
Pedro Correia Machado
10

IN- Enciclopédia Açoriana
Centro de Conhecimento dos Acores
http://pg.azores.gov.pt//drac//cca/enciclopedia/ver.aspx?id=1393




Tuesday, January 24, 2012

A minha terra by Eduardo Wallenstein

The weather in the Azores, has been exceptional. Just look at this sunset taken at Relva, S. Miguel, Azores by Eduardo Wallenstein.

Wednesday, January 18, 2012

Lages Field, Terceira, the beginning - 1º filme nos a Açores 23-11-1943 (Ilha Terceira)


Versão em português
Excerto de um documentário da RTP Açores sobre a presença da RAF na Ilha Terceira e a construção da Base das Lajes.
Chegada dos militares ingleses em Outubro de 1943, data a partir da qual começou a construção da Base das Lajes, utilizada também pelos norte-americanos a partir de 1944.

Saturday, January 14, 2012

Ameijoas da Caldeira de Santo Cristo - Clams Caldeira do Santo Cristo Style

As inigualáveis amêijoas da Caldeira do Santo Cristo, apanhadas e comidas à beira da lagoa.
Reportagens: retrato turístico da Caldeira do Santo Cristo.

Cozinheira: Elisabete Borges
Convidado: Décio Pereira, Presidente da Direcção da Associação Amigos da Caldeira

The Caldeira do Santo Cristo in the island of São Jorge in the Azores creates an environment for the growing of clams in a controlled manner that offer a unique flavor to the palate.
This program is part of a series, produced at Portuguese television in the Azores RTP/A, entitled Sabores das Ilhas - Tastes of the Islands.
Although the program is in Portuguese, following is the recipe for the preparation of Clams Caldeira do Santo Cristo Style.
Recipe:4 persons

3.3 lbs. Clams
1 Medium onion - finely chopped
2 Cloves of garlic - finely chopped
4 TSP Extra Virgin Olive Oil
2.5 TSP Vegetable oil
1 Bay leaf
7 Sprigs of Parsley
1 tsp of ground cumin
1 TSP Sweet Paprika
1 TSP Wine Vinegar
Fresh ground Black Pepper to taste
Sauté onion, and garlic in olive oil and vegetable until golden. Add spices, and vinegar, mix well and add clams and cover. Cook at medium heat for 5 minutes. Remove pot from the stove and agitate. Add parsley sprigs.
Check to see that clams are open and agitate once again. Continue cooking until all clams are open and cooked.
Serve immediately with a artisan bread and a chilled Rosé wine.
Free translations: JMLA



STILL UNDECIDED... 10 reasons to visit Portugal


"10 reasons to visit Portugal" is the 2nd video produced by the admins of Facebook page "1 million fans of Portugal". If you are curious about Portugal or love Portugal, we invite you to click the link below and become a fan. It's one of the fastest growing community page on Facebook gaining more than 10,000 fans every month. You will love it here. http://www.facebook.com/1millionfansofportugal

Friday, January 13, 2012

Point Loma 85th

As seen on by Wonderland San Diego presented by Noah Taffola's Gravy Productions http://www.wonderlandsd.com

Point Loma High School, where most of the sons and daughters from the Portuguese Community went to school and excelled in academics, arts and sports.
Enjoy!

A escola secundária Point Loma High School, onde muitos dos filhos da comunidade portuguesa foram alunos e onde demonstraram a sua excelêcia em letras, artes e desporto.

The battle for Lisbon’s best pastry


On the streets winding up, down and around the seven hills that comprise Lisbon, and in town plazas throughout the country, the pastelaria or confeitaria (pastry shop) is a mainstay of the Portuguese neighbourhood.
Pastelarias in Portugal stay busy throughout the day as customers pop in to purchase boxes of pastries, or pause for a bit to savour baked morsels and coffee. Rows of flaky, palm-sized pastries fill window displays in stacked pans. The golden-brown confections complement the colour scheme of typical Portuguese architecture: from the burnt orange roofs to the clean white buildings to decorative hues that resemble the colour of butter.
Rather than using elaborate toppings or mouldings, the Portuguese keep their baked goods simple. Each type of pastry varies only slightly from the next, and they often come topped or filled with a sweet, gooey custard. The fundamental ingredient is the egg yolk, which is used in as many ways as possible.
The archetypal Portuguese pastry is the pastel de nataa custard tart with hints of lemon, cinnamon and vanilla, often sprinkled with powdered sugar and easily consumed in a few bites. It resembles a tiny pie, and the baked, creamy egg custard is cupped in the centre. Throughout the country, the pastel de nata is so adored that discussions about which shop makes the best often become enlivened debates.
Many believe that this sacred Portuguese pastry is found in its most heavenly form at the Antiga Confeitaria de Belem (commonly known as the Pastéis de Belém), located west of downtown Lisbon. It is believed that the first-ever version of this dessert was baked in the same spot more than 200 years ago by nuns at theMosteiro dos Jerónimos, which adjoins the pastry shop. Nuns are credited with creating many of the country’s pastries, and some say the egg yolk became a central ingredient in Portuguese baking because the nuns used so many egg whites to starch their attire.
Pastéis de Belém has been in operation since 1837, and the same, closely guarded recipe has been followed since that very first year. A few “master confectioners” are the only ones who know the art, and they concoct batches of the confection within the confines of a “secret” room in the shop. It is the most-frequented pastry shop in the whole of Portugal, but it is not just tourists who bring the volume of traffic. Locals also know it as the best spot for their most beloved pastries.
Those on a tight schedule order their pastries to take away from the dapper, bow-tied staff behind the counter. Others eat at a table in one of the cafe’s multiple seating areas, adorned with painted blue and white tiles, just steps from the Belem Tower -- a monument from which numerous Portuguese expeditions have set sail.
Lisbon’s kingly Pastelaria Versailles (Avenida da Republica 15 A, 351-21-354-63-40) is a young cafe in comparison, dating back to 1932, but many claim Versailles’ pastel de nata rivals the recipe found at Pastéis de Belém. The sign outside, written in a fanciful script, foretells the baroque-style interior, marked with rich woods, ornate mirrors and staffed with smartly dressed waiters. The cafe is a National Heritage site and is one of the most famous cafes in the country, though its location slightly north of the city discourages tourists from making it for a breakfast or teatime pastry. Other favourites on offer include croissants stuffed with custard or pudim flã (a Portuguese flan).
Pre-dating the Pastéis de Belém, Confeitaria Nacional opened in the capital city in 1829 and once served as the Portuguese monarchy’s official bakery, supplying the family with their daily choice of sweets. The traditional Bolo Rei fruitcake is a house specialty and a must for Portuguese Christmas tables. Though theBolo Rei is originally a French recipe, the Confeitaria was the first to introduce it to Portugal and the bakery has adopted the dessert as their own. The bakery also sets out favourites such asqueijadas de Sintra, a pastry that originated in Sintra, a town 30 minutes northwest of Lisbon, and features a sweet, light cheese in addition to many of the same ingredients as the pastel de nata. Like many pastry shops in Portugal, it is family-owned.


13 January 2012|By Karina Martinez-Carter

Thursday, January 12, 2012

TUNA! CELEBRATING SAN DIEGO'S FAMOUS FISHING INDUSTRY

Mark your calendar -
April 21, 2012 to December 31, 2012
TUNA! Celebrating San Diego's Famous Fishing Industry showcases the tuna industry in San Diego over the course of 100 years, focusing on the era when San Diego was the world’s tuna fishing capital, from the 1920s until the 1960s. During this time, Italian, Portuguese and Japanese families formed enclaves that thrived along San Diego Bay—each involved in the tuna fishing industry working either on the boats, in the canneries or building the ships and sewing the nets used by the fishermen.

This major family-oriented exhibit lets visitors view the world through the eyes of these families and will include hands-on pole-fishing demonstration stations, packing and canning activities and taking a trip down memory lane with favorite icons of the era like Charlie the Tuna™ and others. Hear their stories and experience what it was like to work in this industry that, for a time, made San Diego the center of the tuna fishing universe.
San Diego History Center, 1649 El Prado, Suite 3, San Diego, California 92101 - Phone: (619) 232-620

Tuna Crews That Fished to Fame Cited : Glory Days Recalled, Demise Is Lamented at Statue's Unveiling


October 27, 1986|LEONARD BERNSTEIN | Times Staff Writer
The men who worked and died to make San Diego the once-thriving hub of tuna fishing were remembered Sunday, as the Tunaman's Memorial Statue was unveiled in a ceremony tinged with regret over the decline of the Southern California tuna industry.
From the 1940s, when San Diego was home port to nearly 300 tuna vessels and site of six canneries, the city's share of the industry has shrunk to perhaps 60 vessels because of foreign competition founded on cheap labor. The last San Diego cannery closed in 1984.
Now, with the exception of a single cannery in San Pedro, American tuna canning is based in Puerto Rico and American Samoa. San Diego is a stopping point on the way to San Pedro, a place where tuna seiners come in for repairs, said August Felando, president of the American Tuna Boat Assn.
But the Portuguese Historical Center, and particularly the late tuna boat captain Anthony Mascarenhas, were determined that the city's 85-year-old connection with the tuna industry would not be forgotten.
The monument "was born out of the idea that the tuna men should be remembered for their contribution to San Diego and the world," said Jose Alves, president of the center. Erected south of the fishing pier on Shelter Island, the 16-foot-tall bronze sculpture depicts Portuguese, Italian and Japanese tuna men reeling in a "three-man fish"--a tuna big enough to require the work of all three, said sculptor Franco Vianello.
Mascarenhas led the five-year drive to raise $100,000 to build the monument and the fight to find it a site. He died last year, shortly before the sculpture was completed, Alves said.
According to Felando, San Diego tuna men in the early part of the century expanded tuna fishing into the South Pacific and later the Atlantic. During World War II, 49 vessels became part of the U.S. Navy, "participating in every major naval campaign in the Pacific," with the loss of 21 boats, he said.
After the war, when the development of "purse seine" or net fishing replaced the old rod-and-reel technique, the development here of huge, sleek "seiners" revolutionized the field and was copied around the world, Felando said.
But cheap foreign labor and U.S. tariff policies soon hurt American tuna fishing, and the exodus from Southern California began, despite the fact that today world tuna consumption is as strong as ever, Felando said.
Sunday, Mascarenhas' wife, Rita, laid a wreath on the monument and his sons, Leonard and Michael, threw one into the bay to commemorate dead tuna men.
"This memorial will mean many things to many people," Felando said. "Some will recall the men who were lost, the boats (that were) lost." Others will remember the tuna men's "strength, vitality and willingness to take a risk," he said.

I ran across this article while doing research. I thought it was interesting to revisit what was said in 1986 when the Tunaman's Memorial was dedicated. JMLA



Porto Formoso: O (outro) chá açoriano


Todos os cartazes de promoção turística dos Açores mostram o típico verde da paisagem insular, mas na costa norte da ilha de São Miguel, a cor não é sinónimo de pasto, mas ganha a riqueza das plantas de chá que se estendem desde o mar. É aqui que encontramos as únicas plantações de chá para fins industriais da Europa. Mas se este facto é cada vez mais conhecido, não deixa de ser curioso que as marcas de chá açoriano continuem a ser praticamente desconhecidas fora do arquipélago. Sobretudo a Porto Formoso.

Em 1920, Amâncio Machado Faria e Maia retirou à Gorreana o título de única marca de chá “europeu” ao começar a sua própria plantação de Camellia Sinensis na costa norte da ilha de São Miguel, nos Açores. A fábrica de Porto Formoso funcionou até aos anos de 1980, altura em que sucumbiu às dificuldades económicas e acabou por fechar portas, tendo reaberto em 1998.

Ainda que a sua própria história seja pontuada por altos e baixos, a marca esforça-se por manter viva a tradição secular do chá açoriano. Todas as Primaveras, no primeiro sábado de Maio, a Porto Formoso recria a apanha do chá com trajes de época, num ritual que é um festim para os turistas que visitam em força as instalações e provam o chá que lá é produzido a par de alguns biscoitos e bolos locais num salão tipicamente micaelense.

A Porto Formoso produz apenas chá preto nas variantes Orange Pekoe, Pekoe e Broken Leaf, conforme se trate do botão terminal e primeira folha, da segunda folha ou da terceira folha e partículas das restantes, respectivamente. A partir da primeira folha vai-se perdendo aroma e riqueza, fazendo da variante Orange Pekoe (na imagem) a mais apreciada pelos amantes de chá.

A embalagem de papel contém as folhas soltas e ainda por render às saquetas de chá que, sendo práticas e adequadas à vida moderna, prejudicam o resultado final. Argumentam os puristas que o sabor sai melhorado com as folhas grandes e soltas enquanto o conteúdo das saquetas - composto por folhas mais pequenas, algumas das quais partidas - é de qualidade inferior.
IN-life&stylegastronomia

Apanha realizada na fabrica de Chá Porto Formoso,com mais de 100 figurantes todos vestido a carater,crianças,senhoras,brinquedos,cantigas.Ilha de Sao Miguel,Açores.

Re-enactment of the picking the tea for processing in one of the two still operating plants in the island of São Miguel, Azores, the only place where tea is still grown and processed in Europe.
The dress is as it was from the mid 1800's to the mid 1900's and the songs typical of those sung at the time of tea picking.



For a detailed slideshow on the picking of leaves for tea at the Chá do Porto Formoso plantation, please follow the link below for the photos taken by Toni Rego. 
Please double click on link to view.
Para melhor apreciar a apanha do chá na plantação do Chá do Porto Formoso, sigam o link da apresentação de diapositivos da autoria de Toni Rego.
https://picasaweb.google.com/106977532675518899543/ApanhaDoChPortoFormoso?authuser=0&feat=directlink

 May 3, 2008
Porto Formoso, Açores
Recriação da apanha do chá. Fábrica do Porto Formoso, ilha de S. Miguel Açores. Esta recriação, iniciada em 2000, é da responsabilidade da actual gerência da fábrica. Dado o sucesso, tem-se vindo a repetir todos os anos no 1º. fim-de-semana de Maio, excepto se coincidir com as Festas do Sr. Stº. Cristo, passando para o fim-de-semana seguinte. Todos os participantes são voluntários e procuram estudar todos os hábitos, costumes e tiques tipicos desta faina secular no Porto Formoso. Esta recriação é levada muito a sério sendo feitos alguns serões de ensaios e de preparação. Um evento a não perder.


Tuesday, January 10, 2012

Elena (Helen) Labruzzi

LABRUZZI, ELENA (HELEN) May 20, 1920 to January 6, 2012 Is in heaven with her devoted husband Larry, brothers, sister, and will be dearly missed by her loving family. She is survived by son David, daughter Loretta, five grandchildren, and two great grandchildren. Helen held nearly every position from treasurer to president in several local Portuguese and American Organizations and devoted 60 years to the Portuguese American Dancers of San Diego. Her entire life she dedicated a great deal of time to the community of Point Loma; truly a labor of love.

Helen Labruzzi was a pillar of the Portuguese Community in San Diego. Over the years, I enjoyed her stories of a community that is no more!
I used them in my writings, on all the three the books related to the Portuguese Community, that I collaborated in!
Strong willed yet very affectionate, one could always count on Hellen's help and support for any community oriented activity.
Helen was one of a kind and will always be remembered as being so!

Helen Labruzzi, being recognized at the "Night Of Recognition" for her contributions to the Portuguese Community by the then President of the Portuguese Historical Center, José M. L. Alves.

MENSAGEM DO CONSUL DE PORTUGAL EM LOS ANGELES
Acabo de ter conhecimento da triste notícia sobre o falecimento da Senhora Helen Labruzzi, que vivia, respirava e suava a sua Comunidade!
Helen Labruzzi foi bem outra "padeira-de-Aljubarrota" da Comunidade Portuguesa e Luso-Americana de San Diego.
Que descanse em paz.
Sentidas condolências a sua Família.
Edmundo Macedo

Priolo - Azores Bulfinch

Priolo from Madalena Boto on Vimeo.

Projecto final de curso em Produção de Documentários de Vida Selvagem na Universidade de Salford (2009), realizado com o apoio da equipa do Projecto LIFE Priolo da SPEA

São Miguel (Açores): situada no coração do Atlântico, esta ilha é conhecida pela extraordinária diversidade de espécies que habita as suas águas. Mas este paraíso subtropical guarda outros tesouros em terra. Nas encostas montanhosas a Leste, encontramos a última mancha de floresta Laurissilva da ilha: o reino de um animal tímido e ameaçado – o Priolo.

A ave canora mais rara da Europa.

São Miguel (The Azores): a remote island rich in biodiversity and flourishing with natural wonders. But travelling beyond its seas, outside of its towns, towards the dramatic Eastern slopes, transports you to the realm of a shy and endangered creature - the Priolo.

The rarest songbird in Europe.

Saturday, January 7, 2012

My homeland is my language?




If you’re familiar with one of the great figures of 20th century literature, my fellow countryman Fernando Pessoa, you must have recognised the title of this post as a tribute to him.

Pessoa didn’t question that his homeland was his language, though: he stated it. In his autobiography of sorts, Livro do Desassossego (‘Book of Disquiet’), he wrote that “Minha pátria é a língua portuguesa” (‘My homeland is the Portuguese language’). Far from me to engage in the speculation surrounding what Pessoa meant by this, but I like the idea that your language, any of your languages at any given time and place, feels like home.

Languages are not just sets of conventions to express meanings, they also reflect those meanings which their users find relevant to express. This is why we talk about kräftskivor in Swedish and about fado in Portuguese, but not the other way around. (I had to say this: in case you haven’t been told, my beloved, multi-rooted, multi-cultural, and very Portuguese fado gained recognition among UNESCO’s Intangible Cultural Heritage just recently.)

Nevertheless, it doesn’t follow that a Portuguese-Swedish multilingual, say, will relate to both kräftskivor and fado – or to whichever local practices these languages reflect. In order to feel at home in a culture, you need nurturing in that culture, a point made by Una Cunningham in her book Growing Up with Two Languages. Both the languages and the ways of living those languages need input, so that they can be made ours. You can find out more about this at Una’s website, where you can also listen to parents’ and children’s reports about their cross-linguistic and cross-cultural experiences.

Nurturing is something that people do, according to the practices of the groups to which they belong at specific times and in specific places. The places, however, instead of the people, somehow came to be seen as the owners of cultural practices – and so as the owners of people, too –, in the sense that you “belong” somewhere. “Somewhere”, in turn, came to mean not only ‘a single place’, usually the one where your mother happened to give birth to you, but a homogeneous place – in the sense that if you belong to Portugal, say, then you relate to fado. But there’s fado and fado, actually, both of which are Portuguese because the two places where they come from, Lisbon and Coimbra, respectively, happen to be located in the piece of land we call Portugal.

The problem with defining who you are by means of a place is that places are, well, stuck in place, whereas you and your languages aren’t. The association of (one) land with (one) identity didn’t hold water for Fernando Pessoa either. Like many literary figures past and present, he used several languages, and published in them too. But it was his “homeland” which spoke in multiple ways through the different voices of his heteronyms, all of them Portuguese. Granted, these were literary personae, but there’s no difference between what they represent and what all of us do in everyday uses of a single language: there is more than one way of being at home in any single language.

Small wonder, then, that so many of us find our home in different languages too. I never understood the funny claim that belonging to more than one place means that you don’t in fact belong anywhere: having several homes doesn’t mean you’re homeless. And it doesn’t mean either that you must belong to one place more than to another, in a replay of the myth that you must also have one language that tops them all. So what happens when someone can’t accept, or won’t accept, that people don’t need to belong, or don’t want to belong, to a single place – and perhaps don’t care about issues of belonging? The next post gives one example.


© MCF 2012

Madalena Cruz-Ferreira Phd is an Education Consultant currently working in Singapore.
Posts welcome in English, French, Portuguese, Swedish – and related languages.
One of my latest books, Multilinguals are...?, deals with myths, paradoxes and misconceptions about multilingualism. See endorsements at Battlebridge Publications and reviews at My Pages.

I found this article very interesting as a layman, and could totally relate to, being a polyglot myself. Over the years I have been questioned as to where is my home and although, by birth I am Portuguese, I feel equally at ease and adapt to the various cultures that represent the languages I speak and have experienced.
I hope that all multilingual speakers can identify with the material in this post, or at least will understand better some of the feelings they may have experienced about where they belong.

To follow Dr. Cruz-Ferreira's material, use the link http://beingmultilingual.blogspot.com/

Friday, January 6, 2012

Ó Minha Ditosa Amada

O livro de poesia de Maria das Dores Beirão "Beijo de Abelha" pode ser adquirido em http://www.portuguesebooks.org

Povoamento dos Açores - Desfazendo Mitos

Quase humor e povoamento
Apesar de ser lastimável que se saiba tão pouco e se tenha inventado tanto acerca do povoamento dos Açores, há hipóteses de tal maneira estranhas que chegam a dar vontade de sorrir. Tanto em pequenos ensaios sem pretensões académicas como em sisudos livros de capa e lombada, pode encontrar-se surpresas divertidas. Outras há que não têm graça nenhuma. Procurando nos arquivos da memória, recordo algumas delas.
Houve uma vez em que dei com uma informação intrigante. Dizia-se que Santa Maria fora povoada por degredados e velhos. Levei algum tempo a entender que velhos eram aqueles. Tratava-se, sem dúvida, de confusão com o apelido Velho, dos vários familiares de Gonçalo Velho Cabral que o capitão chamou para iniciar o povoamento da ilha.
Quanto aos degredados, não foram eles tão frequentes quanto alguns pensam, nem se tratou nunca de perigosos facínoras. E parece ter havido uma certa resistência em receber ladrões, traidores e pessoas de religião não católica. Pelo que se conclui que a generalidade dos exilados não passaria de autores de faltas menores. Era preciso povoar as ilhas, pelo que qualquer pretexto servia para obrigar a vir gente para cá, sobretudo mulheres, já que os homens menos dificilmente se aventuravam ao desconhecido. Por isso aconteceu o triste caso de Catarina Fernandes. A rapariga não fez mais do que ter testemunhado a respeito de um assassínio a que assistira. Mas o infante D. Pedro, regente do Reino, mandou-a para o exílio aqui. Tinha apenas dez anos! Ela cumpriu outros dez de degredo, “nas ilhas de São Miguel”, até que foi perdoada (não se percebe de quê…) por D. Afonso V.
Aparece também com frequência a alusão a escravos e negros entre os povoadores. Com algum exagero. Para São Miguel terão vindo doze casais de mouriscos, sob o mando de Jorge Velho, mas para provarem que e ilha era habitável. Também o Corvo foi primeiramente habitado por escravos, que o seu senhor, e dono da ilha, a ela enviava para a cultivarem. Outra referência habitual é a da vinda de judeus. Sobre este tema escreveu Eduardo Mayone Dias, no jornal Portuguese Times de New Bedford: “É bem provável que se houvessem fixado judeus nos Açores desde os primeiros tempos do povoamento. /…/ No entanto, como afirma o Professor Francisco dos Reis Maduro Dias, não existe qualquer documentação sobre esta presença.”
A própria geografia dos Açores pode reservar-nos surpresas desconcertantes. Como aquela que considera Santa Maria dividida em duas partes. Uma, montanhosa; a outra, plana, que é… o Barreiro da Faneca. (A grande publicidade dada a esta magnífica paisagem talvez explique a confusão, bem como o facto de haver quem pense que dali saía o famoso barro de Santa Maria. Os púcaros da água sempre fresca ou os alguidares dos apetitosos chouriços eram feitos com argila da Flor da Rosa. A da Faneca não serve para olaria.)
Ou então uma trapalhada que junta vários sítios num só, ao afirmar que no lugar da Praia, a que foi dado o nome de Lobo (sic), e que depois se chamou Vila do Porto, se construiu a primeira ermida de Santa Maria.
Quanto à formação geológica das ilhas, há a preciosidade de um autor que, depois de dizer que a rocha foi formada por vulcões, revela o inimaginável – que a terra foi trazida pelo ar e pelo mar…
A História feita por dedução nem sempre resulta… O erro mais generalizado, em que até historiadores credenciados têm incorrido, é o das famosas chaminés de Santa Maria, que alguém supôs terem resultado da influência de povoadores algarvios, que os não houve naquela ilha. Além disso, sendo as chaminés uma invenção do século XII, tardaram em fazer parte das casas dos pobres. Conforme escreveu André Brue (um alucinado que foi embaixador no Senegal, e que, apesar de ter estado uns meses na Terceira no início do século XVIII, teimava que os Açores pertenciam à África) a maioria das casas do Faial não tinha chaminé. As aparências (que neste caso entre Santa Maria e o Algarve nem sequer existem!) iludem. Mas facilmente se encontram outros exemplos que, embora não alterando tanto a verdade histórica, a distorcem consideravelmente. Foi o que aconteceu com o sotaque micaelense, que até os mais empenhados filólogos atribuíram a reminiscências de povoadores alentejanos da região de Nisa. Afinal, o que aconteceu foi uma viagem ao contrário. Em 1796 Pina Manique fez deslocar para o Alto Alentejo umas centenas de famílias de São Miguel, a fim de ocuparem herdades abandonadas. E o seu modo de falar terá permanecido naquela zona.
Há um historiador que dá os topónimos Flor da Rosa e ponta do Marvão, em Santa Maria, também como provável herança alentejana. O primeiro talvez o seja, tanto mais que veio gente de Estremoz, que não fica longe daquela freguesia do concelho do Crato. Mas, segundo Gaspar Frutuoso, o nome da ponta do Marvão resulta de ter sido seu proprietário Francisco Marvão. Deste não regista Frutuoso a naturalidade, mas de João Marvão diz ser do Sabugal, pelo que o mais razoável é pensar que Francisco também o fosse. O mesmo historiador leu mal Frutuoso ao atribuir a origem do nome da Algarvia e o do Pico da Algarvia a duas mulheres e não a uma somente. Gaspar Frutuoso, ao falar do pico, diz que ele deve o nome a uma mulher do Algarve que ali viveu com o marido, e de quem herdou as propriedades quando enviuvou. E, para que não restem dúvidas de que se tratava da mesma pessoa, acrescenta “como tenho dito”.
Ainda um outro equívoco, muito frequente sobretudo por parte de micaelenses mais bairristas, é o que respeita à criação da diocese. Ao contrário do que há quem pense, o Papa não se enganou. A haver engano, seria de D. João III ou do escrivão que fez a carta. E houve, porque nela falta a ilha de Santa Maria e se confunde São Miguel com a Terceira. No entanto, são sempre referidas Angra e a igreja do Salvador. Não podem subsistir dúvidas quanto à vontade de El-Rei. A vila de Angra era naquele tempo a mais notável dos Açores, com importância mundial na rota entre três mundos. O facto de D. João III a ter elevado à categoria de cidade, condição necessária para ser sede de uma diocese, e não Ponta Delgada, é prova segura da sua intenção.

Daniel de Sá

Thursday, January 5, 2012

Evolução - Ontem e Hoje!

Só para principiar o ano vejam a evolução!


Na época da ditadura...

Podíamos acelerar os nossos automóveis pelas autoestradas acima dos 120km/h sem nenhum risco e não éramos multados por radares mas...
não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos comprar armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era cidadão de bem, quem era bandido e quem era terrorista mas...
não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos dar piropos à funcionária, à menina do "guiché" das contas a pagar ou à rececionista sem correr o risco de sermos processados por "assédio sexual" mas...
não podíamos falar mal do Presidente.
Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (ei! preto!), credos (esse crente aí!) ou preferências sexuais (fala! sua bicha!) e não éramos processados por "discriminação" por esse motivo mas...
não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos tomar a nossa cerveja no fim do expediente do trabalho para relaxar e conduzir o carro para casa, sem o risco de sermos lançados na delinquência e presos por estarmos "alcoolizados" mas...
não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos cortar a árvore do quintal, empestada de praga, sem que isso constituísse crime ambiental mas...
não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos ir a qualquer bar ou boate, em qualquer bairro da cidade, de carro, de autocarro, de bicicleta ou a pé, sem nenhum medo de sermos assaltados, carjacked, sequestrados ou assassinados mas...
não podíamos falar mal do presidente.
Hoje, a única coisa que podemos fazer...
...é falar mal do presidente!